terça-feira, 27 de março de 2018

49. 50 Fatos Sobre Mim (Parte 1)



Parte 1 — Fatos sobre o blog, sobre ser um escritor e sobre como algumas ideias nasceram:


I. Sou um tanto preguiçoso e indisciplinado.
Fim.
...
Não. Vou continuar.
II. The White Box of Wonders (A Caixa Branca das Maravilhas) — como meu blog é chamado — refere-se ao meu quarto no apartamento em que minha família e eu morávamos — que, aliás, era todo branco. Como eu passava boa parte do meu tempo no quarto, a sensação era de eu estar dentro de uma caixa branca, vivendo num mundinho. Também faço uma associação da figura da caixa branca com a minha mente: nas paredes era possível rabiscar à vontade com o lápis, assim como minha mente vive inquieta de ideias, que preciso pôr para fora da caixa (da mente) por meio dos textos. Deu para entender? Nem eu entendi. O nome não faz muito sentido hoje, mas assim ficou.
III. Rabisco desde pequeno. Escrevo desde os dezesseis.
IV. Muitos dos meus textos neste blog são autobiográficos ou são reimaginações fantasiosas da minha realidade. Não todos, é claro; muitos são frutos de observação generalizada do comportamento humano e são pensados num formato ficcional. Tento ser criativo em como abordar certos temas.
V. Naturalmente, eu gosto muito de ler. Leio desde criança, mas foi na adolescência que realmente adquiri o hábito.
VI. Há textos meus que considero melhores que estes, mas considero Presença e Presença (II) os mais marcantes. São meus textos mais pessoais.
VII. Muitos não sabem, mas eu tive um relacionamento sério por dois anos. Era à distância, porém a gente se via bastante. Terminamos, mas não por brigas. Infelizmente, os caminhos se separaram. Este relacionamento foi uma das minhas grandes inspirações para o início do blog.
VIII. Além do blog, tenho um projeto pessoal como autor ficcional. Apenas me falta ter um pouco mais de disciplina para conciliar meus projetos.
IX. Também escrevo contos e tenho planos para escrever noveletas, novelas e romances.
X. Minhas principais inspirações como autor deste blog são Chuck Palahniuk (autor de Clube da Luta), em relação a alguns temas, Clive Barker (autor de Hellraiser), no lirismo contido na prosa em alguns de meus textos e Lourenço Mutarelli (autor de O Cheiro do Ralo), nos textos mais curtos e mais voltados à loucura humana.
XI. Stephen King foi quem me fez ter ainda mais vontade de ser um escritor. Eu acho que pela capacidade que ele tem de ser popular e, ao mesmo tempo, abordar questões humanas com uma sensibilidade impressionante. Ele sabe muito bem como desenvolver personagens.
XII. Sou um sujeito muito sério. Não consigo sorrir à toa quando estou caminhando sozinho pelas ruas. Mas sou o homem com o sorriso mais fácil que existe. Basta contar uma piada ou fazer eu me sentir à vontade, que me descontraio sem maiores dificuldades. Esta foi a minha inspiração para a Síndrome de Hiena, assim como os piadistas de cinema.
XIII. Com o tempo eu tentei não me influenciar tanto pela prolixidade da escrita de Stephen King — falhando muitas vezes nestas tentativas, é claro. Escrever os textos reflexivos para o blog me ajudou a exercitar a objetividade nas ideias; isto influenciou até na produção de contos, que sempre ficavam um pouco mais longos.
XIV. Também inspirado em Stephen King, gosto de conectar meus textos como se fizessem parte de uma ideia maior. Eu sei que provavelmente não foi Stephen King quem inventou isto, mas foi o primeiro autor que eu li que fez algo semelhante em conectar suas histórias como parte de um mesmo universo.
XVI. Sou cristão e costumo inserir simbolismos religiosos em boa parte dos textos, mas faço de uma maneira em que sejam assimilados por cristãos e não cristãos. Tento não excluir ou alienar meus leitores com as minhas ideias.
XVII. Meus temas favoritos são a própria vida, a morte, o cotidiano, a loucura, o amor e a falta dele. São temas muito recorrentes, pois fazem parte da vida real, que muitas vezes pode ser mais fascinante que a ficção. É a ficção da vida.
XVIII. Apesar de tentar não excluir ou alienar meus leitores, meus textos possuem pelo menos dois níveis diferentes de compreensão. Tento fazer os leitores entenderem a mensagem principal; mas, considerando que certos textos são autobiográficos, aqueles que conhecem minha história com maiores detalhes conseguem captar algumas nuances ou camadas extras.
XIX. Costumo ouvir música enquanto escrevo. As músicas costumam ditar o ritmo dos meus textos. Isto também explica o meu gosto por rimas e pequenos “refrãos”, também herança do estilo de Chuck Palahniuk como inspiração. Tento não exagerar, é claro. Busco ter minha própria “voz”.
XX. Quando quero escrever sem pressa e englobar o máximo de detalhes possíveis num texto, eu costumo escrever como quem monta um quebra-cabeça, escrevendo os trechos de maneira não linear, mas montando o texto imaginando a ordem dos tópicos e em qual parte tal trecho entrará. Isto me permite acrescentar e cortar ideias conforme escrevo e também me ajuda a tornar o ritmo do texto homogêneo; pois a minha tendência é de iniciar o texto com mais ânimo e depois ficar cansado, mas ao escrever as partes fora de ordem e distribuí-las nesta montagem estilo quebra-cabeça, não se nota o cansaço no texto. Bom, creio que na maioria das vezes consegui trabalhar bem este efeito. Mas ultimamente eu tenho escrito de maneira mais linear, apesar de minhas ideias não seguirem uma linearidade em muitos casos. Depende da inspiração. Se eu estiver trabalhando um texto mais complexo, costumo recorrer ao recurso da montagem de quebra-cabeça.
XXI. Presença (II) é um exemplo de texto que foi montado desta maneira. Aliás, foi um dos textos mais trabalhosos, por mais simples que ele pareça ao leitor. Mas eu fui descobrindo ao longo da escrita o que entraria ou sairia, resultando num texto que gosto muito.
XXII. Não lembro quando foi que comecei a numerar os textos, mas aqui vão algumas razões para numerá-los: foi uma ideia que tive para os leitores encontrarem os textos mais facilmente, ainda que eu não use o blog como um diário, mas como um espaço para concentrar textos mais elaborados; também foi um meio que encontrei para eu mesmo me sentir organizado e menos aleatório na elaboração das ideias, mesmo que a numeração não influencie diretamente na escrita. Manias.
XXIII. O primeiro Presença teve esse título inspirado no título de um texto comovente de um amigo, de título Ausência, falando de luto e da ausência da pessoa amada, situação semelhante à minha. Foi este amigo que me inspirou a criar o blog. Ou seja, ele foi minha outra inspiração para o início de tudo.
XXIV. Os quatro primeiros textos foram colados de postagens minhas no Facebook, incluindo Presença, escrito dois meses antes da criação do blog.
XXV. Evito escrever quando não tenho algo importante a dizer.




-----------------------------------------------------------------


Para mais informações e novidades:

Sigam-me em meu perfil no Google Plus

Sigam-me também no Twitter

Curtam e sigam minha Página do Facebook

Nenhum comentário:

Postar um comentário