Curioso
é pensar que às vezes considero que a vida adulta poderia facilitar
muitas coisas que em nossa infância eram consideradas verdadeiras
torturas, dilemas que por vezes deixavam a nossa mente num verdadeiro
turbilhão e esmagavam os nossos tenros corações. Mas então vejo
que a vida adulta nem sempre supera tais dilemas, mas apresenta variações das mesmas, como no exemplo da sociabilização.
Nem
todo mundo é obrigado a ser amigo de todo mundo, é claro, e existem
sociabilizações em diferentes graus, mas me chateio quando me
deparo com situação semelhante a de quando éramos crianças e
alguém tinha de escolher com quem andar na hora do recreio. Era mesmo chato, não era? Mas agora somos
todos adultos. E ainda assim, esse problema ainda parece causar uma
influência direta indireta quando se tem de decidir com quem se quer passar
um momento específico em que ninguém precisa ser exclusivo em
atenção, principalmente quando se envolve afetividade, do mesmo modo como esse dilema causava influência nas interações quando
éramos mais jovens.
Nós apenas crescemos em idade cronológica, mas
os dilemas de infância nunca nos abandonam de vez. Na verdade, ressurgem
piorados.
Eu gosto de pelo menos tentar o contrário, ainda que eventualmente me veja inserido
no meio deste Cabo de Guerra Social.
A nossa vida seria muito
mais simples se as pessoas percebessem o quão possível (e, afinal, nem um pouco torturante) é a
conexão que se cria ao serem formadas diferentes ramificações (entre pessoas
distintas) a partir daquelas pessoas que elas têm em comum em suas
vidas.
Não
sei, mas acho que estou velho demais para rever essas mesmas cenas. O tempo passa e as coisas não parecem assim tão diferentes, afinal.
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